Provavelmente, você já se deparou com tarjas de diferentes cores nos medicamentos que precisou comprar ou viu nas prateleiras das farmácias. Mas você sabe o que significam e o porquê de existirem?
Neste conteúdo, você saberá! Acompanhe o conteúdo e entenda!
Tarjas de medicamentos: o que são e para que servem?
As tarjas nas embalagens dos medicamentos servem para classificá-los conforme o grupo ao qual pertencem e ajudam os farmacêuticos e médicos a os identificarem no momento da prescrição e da venda.
Além disso, é uma forma de categorizar diferentes espécies de medicamentos, a fim de facilitar a identificação de medicamentos por cores pelo consumidor.
Tipos de tarjas de medicamentos
A classificação das tarjas dos medicamentos ocorre por diferenciação de cor: amarela, vermelha e preta. Os significados são relevantes, conforme veremos.
Sem tarja
Os medicamentos sem tarja são aqueles disponíveis para compra sem a necessidade de prescrição médica. Eles são indicados para o tratamento de sintomas leves a moderados, como dores de cabeça, febre, alergias e dores musculares.
Esses produtos oferecem uma opção conveniente para quem busca alívio imediato, sem a restrição da famosa “tarja de medicamentos”. No entanto, é essencial seguir rigorosamente as instruções de uso.
Se surgirem dúvidas sobre a eficácia ou a segurança do medicamento, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde. Os medicamentos sem tarja representam uma escolha acessível e prática para lidar com uma variedade de condições do dia a dia.
Tarja amarela
A tarja amarela sinaliza os medicamentos genéricos. Essa identificação de cor serve diferenciar o produto genérico dos demais, aos quais fazem referência ou são similares.
Além disso, qualquer medicamento genérico precisa ter a tarja amarela, mesmo que pertença ao grupo de Medicamentos Isentos de Prescrição (MPI). Com a tarja, ainda são sinalizados com um “G”, de genérico, e a inscrição: “Medicamento genérico”.
Tarja vermelha
A tarja vermelha indica que o medicamento é adquirido apenas sob prescrição médica.
Há, ainda, uma subclassificação: se, sobre a tarja vermelha, estiver escrito “venda sob prescrição médica”. Só pode ser vendido com retenção da receita”, a receita ficará retida na farmácia no momento da compra.
A lista de medicamentos tarja vermelha que não apresentam essa inscrição pode ser comprada sem retenção da receita.
Em geral, os medicamentos com esse tipo de tarja são destinados à hipertensão arterial, diabetes e englobam os psicotrópicos e os controlados.
Exemplos de medicamentos tarja vermelha:
- Antidepressivos: como a sertralina e a fluoxetina, utilizados para tratar transtornos de humor.
- Anti hipertensivos: como a losartana e a amlodipina, usados no tratamento da hipertensão.
- Medicamentos para diabetes: como a metformina, que ajuda no controle da glicemia.
A utilização desses medicamentos deve sempre ser orientada por um profissional de saúde, considerando os potenciais efeitos adversos e a necessidade de acompanhamento contínuo. A consciência sobre a classificação e o uso adequado de medicamentos tarja vermelha é essencial para a segurança e eficácia do tratamento.
Tarja preta
Por fim, dentre as variedades de tarjas de medicamentos, a preta exige mais cuidado e controle na prescrição, para a segurança do próprio paciente.
Medicamentos que compõem esse grupo têm o potencial de causar dependência química e morte, em uso muito frequente, por atuarem no sistema nervoso central. Com isso, provocam uma série de efeitos colaterais e reações adversas; portanto, precisam ser controlados rigorosamente.
Os medicamentos desse grupo de tarja preta tratam insônia, depressão, transtornos de ansiedade e síndrome do pânico.
Como funcionam os medicamentos sem tarjas?
Como vimos, existem três tarjas. Porém, nem todos os medicamentos necessitam dessa sinalização. Há aqueles cuja embalagem não contém tarja alguma.
Nesse caso, significa que a venda é livre, ou seja, o medicamento pertence ao grupo MPI. Assim, não há a necessidade de uma receita médica.
Alguns exemplos: medicamentos para dor de cabeça, controle de sintomas gripais e azia.
Porém, o fato de não dependerem de uma receita não significa que o uso poderá ser compulsório ou indevido. Inclusive, a automedicação é sempre contraindicada, principalmente porque mascara os sintomas e camufla uma doença.
Com isso, esclarecemos as tarjas de medicamentos existentes no Brasil, classificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pelo controle de qualidade de todos os medicamentos no país.
Como a regulamentação de medicamentos no Brasil impacta a escolha da tarja
A classificação das tarjas dos medicamentos é uma prática regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que tem como principal objetivo garantir a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos no Brasil.
A ANVISA estabelece diretrizes rigorosas para a classificação de medicamentos de acordo com sua potência, risco de efeitos adversos e potencial de dependência.
Medicamentos controlados, como os que possuem tarja vermelha ou preta, são considerados de maior risco e, portanto, exigem uma prescrição médica mais rigorosa, além de restrições específicas, como a retenção de receita, para evitar o uso indevido e prevenir dependência química.
A regulamentação também afeta os medicamentos genéricos, que precisam ser claramente identificados pela tarja amarela para que o consumidor saiba que está adquirindo uma versão mais acessível de um medicamento de referência. Essa diferenciação facilita a escolha informada do paciente, promovendo maior transparência no mercado farmacêutico.
A ANVISA constantemente revisa e atualiza suas diretrizes, garantindo que a classificação dos medicamentos continue a atender as necessidades de saúde pública e a segurança dos pacientes.
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