Embora seja menos comum do que outros tipos de tumor, reconhecer os sinais do câncer na vulva é essencial para um diagnóstico e tratamento rápido.
Neste artigo, você vai entender melhor os sintomas dessa doença e como os tratamentos podem ser abordados para oferecer o melhor cuidado. Confira!
O que é câncer na vulva?
O câncer na vulva é um tipo raro de câncer que afeta a vulva, a parte externa do sistema genital feminino. Em suma, a vulva inclui os lábios maiores e menores, o clitóris e a abertura da vagina.
Este câncer pode começar em qualquer uma dessas áreas e pode se originar nas células da pele ou das glândulas. Por ser muito raro, segundo American Cancer Society’s, apenas 6% das mulheres nos EUA registram esse câncer.
O câncer de vulva acontece quando as células na vulva começam a crescer de maneira descontrolada. No geral, quando as células antigas morrem, novas células ocupam o lugar. Porém, com o câncer esse processo se desregula; formando então um tumor.
Esse tumor pode ser local, ou seja, apenas na vulva, mas pode se espalhar para outras partes do corpo. Se isso acontece, o tumor é considerado um câncer, o que o diferencia de outras condições menos graves.
Quais são os fatores de risco?
O principal motivo para o câncer de vulva são as alterações no DNA das células. Essas alterações podem ser causadas por vários fatores, como infecções virais, a exemplo do HPV, o papilomavírus humano. Entenda melhor quais situações podem aumentar as chances do câncer de vulva na mulher!
Idade
A idade é um fator de risco para o câncer de vulva, principalmente porque a maioria dos casos ocorre em mulheres mais velhas.
No geral, ele é mais comum em mulheres com mais de 60 anos. Afinal de contas, à medida que envelhecemos, nosso sistema de reparo celular se torna menos eficiente, aumentando a possibilidade de alterações.
Portanto, é importante que mulheres mais velhas façam exames com frequência no ginecologista e estejam atentas a qualquer sintoma incomum.
HPV
O HPV é um vírus que pode infectar a pele e as mucosas do corpo, como a vulva. Ele é transmitido por meio de contato sexual e, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), é responsável por 70% dos casos de câncer de colo no útero.
Estima-se também que a maioria dos casos de câncer na vulva sejam causados por esse vírus. Para evitar a condição, é cada vez mais importante estar em dia com a vacinação do HPV, desde a infância.
Tabagismo
Fumar também pode contribuir para o desenvolvimento de câncer, pois danifica as células e enfraquece o sistema imunológico. Quando o sistema fica enfraquecido pelo tabagismo ele pode permitir que células alteradas se multipliquem sem controle.
Imunossupressão
Como você viu, o sistema imunológico funciona como uma defesa do corpo contra invasores, como vírus e células anormais. Quando o sistema imunológico está funcionando bem, ele consegue identificar e destruir estas células.
A imunossupressão, ou enfraquecimento do sistema imunológico, costuma acontecer com mulheres que usam remédios para doenças como HIV. Logo, essas pessoas precisam de cuidados especiais para monitorar a saúde.
Quais os sintomas mais comuns?
Muitos sintomas podem ser semelhantes aos de outras condições, portanto nem sempre indicam um câncer de vulva.
No entanto, caso apresente alguns dos principais sintomas de câncer na vulva, é importante procurar um profissional de saúde para avaliação. Entenda quais são os sintomas mais comuns!
Coceira
A sensação persistente de coceira ou irritação na parte externa da vagina pode ser um sintoma de câncer, caso não melhore com tratamentos comuns.
Dor ou sensibilidade
Outro sintoma é a dor contínua ou sensação de desconforto na área da vulva, que também pode se intensificar com o tempo.
Dor ao urinar
É bem comum a dor ou dificuldade ao urinar, que costuma acontecer quando o tumor se espalha para áreas próximas à uretra.
Feridas que não cicatrizam
Feridas que não cicatrizam podem ser um sintoma porque indicam que algo está errado na capacidade de reparar a pele.
Caroços
A presença de caroços, nódulos ou protuberâncias na vulva também são um alerta. Esses nódulos podem ser pequenos no início, mas crescem de forma rápida.
Ao detectar esses sintomas é necessário que o médico passe uma série de exames ao paciente, mas a biópsia é o exame definitivo para diagnosticar o câncer.
Para tratar o câncer na vulva, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária uma cirurgia de retirada da vulva ou tratamento medicamentoso, como na quimioterapia.
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