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Reconciliação de medicamentos: O que é e qual a sua importância?

Paciente ouvindo informações do médico sobre a reconciliação medicamentosa.

Entender a importância da reconciliação de medicamentos é crucial para garantir a segurança do paciente e a continuidade do cuidado. Esse processo é uma medida preventiva que evita erros de medicação, duplicações, omissões e possíveis interações perigosas entre medicamentos.

Neste artigo, você aprende o que é reconciliação de medicamentos, em quais momentos esse processo é crucial e como ele pode ajudar a melhorar a saúde do paciente, contribuindo para o bem-estar e garantindo um tratamento mais eficaz e seguro. Confira!

O que é e qual é a importância da Reconciliação medicamentosa?

A reconciliação de medicamentos é um processo de segurança do paciente que envolve a comparação dos medicamentos que ele está tomando atualmente (por exemplo, em casa) com aqueles que estão sendo prescritos em um novo cenário de atendimento (por exemplo, no hospital). O objetivo é garantir que o paciente continue recebendo todos os medicamentos necessários e que qualquer medicamento novo ou alterado seja apropriado.

Esse processo envolve várias etapas:

  • Verificação: coleta da lista completa de medicamentos que o paciente está tomando atualmente, incluindo nomes, dosagens, frequência e rota;
  • Clarificação: assegurar que os medicamentos e as doses são apropriados;
  • Reconciliação: comparar a nova lista de medicamentos com a atual e tomar as decisões corretas sobre os ajustes.

Esse é um processo importante para prevenir erros de medicação, tais como omissões, duplicações, dosagens incorretas ou interações medicamentosas perigosas.

Em quais ocasiões ocorre a reconciliação de medicamentos?

A reconciliação medicamentosa ocorre em vários momentos críticos do cuidado ao paciente, conhecidos como “transições de cuidado”. Essas transições incluem:

Admissão hospitalar

A reconciliação medicamentosa no âmbito hospitalar acontece quando um paciente é admitido no hospital. Os profissionais de saúde coletam uma lista completa de todos os medicamentos que o paciente estava tomando antes da admissão e comparam essa lista com os medicamentos que o hospital planeja administrar para garantir que não haja omissões ou duplicações e que todos os medicamentos sejam seguros e apropriados para o paciente.

Transferência entre unidades de saúde

A reconciliação de medicamentos também deve ocorrer quando um paciente é transferido de uma unidade de saúde para outra (por exemplo, da unidade de terapia intensiva para um quarto de hospital regular). Isso garante que todas as alterações de medicamentos feitas na unidade anterior sejam comunicadas corretamente à nova unidade, e que o paciente continue recebendo todos os medicamentos necessários.

Alta hospitalar

Quando um paciente é liberado do hospital para voltar para casa, ou para ser transferido para uma instalação de cuidados a longo prazo, a reconciliação de medicamentos é realizada novamente. Dessa vez, os profissionais de saúde comparam os medicamentos que o paciente estava tomando no hospital com aqueles que ele vai continuar tomando em casa ou na nova instalação. 

Os profissionais fornecem ao paciente (e possivelmente ao seu cuidador ou responsável pela instalação de cuidados a longo prazo) uma lista atualizada de medicamentos, incluindo quaisquer alterações que foram feitas durante a estadia hospitalar.

Consulta médica ambulatorial

Em alguns casos, a reconciliação de medicamentos também pode ocorrer durante consultas médicas regulares, especialmente se o paciente passou por vários médicos ou especialistas que podem ter prescrito diferentes medicamentos.

Em todos esses casos, o objetivo da reconciliação de medicamentos é garantir a continuidade do cuidado, prevenir erros de medicação e melhorar a segurança do paciente.

Quais são os princípios da Reconciliação de Medicamentos da OMS?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece 7 princípios fundamentais para a Reconciliação de Medicamentos, visando garantir a segurança do paciente em todas as etapas de tratamento. São eles:

  1. Coletar uma lista detalhada e precisa de medicamentos: É fundamental obter uma relação completa e atualizada dos medicamentos que o paciente faz uso para assegurar a segurança nas novas prescrições.
  2. Adotar um protocolo padrão em todas as transições de cuidado: A reconciliação de medicamentos deve seguir um processo padronizado em todos os momentos críticos, como admissões, transferências internas e altas hospitalares.
  3. Conciliação inicial no momento da admissão: Realizar a reconciliação de medicamentos no ato da admissão é essencial para garantir a continuidade desse processo durante todo o tratamento do paciente.
  4. Integrar ao gerenciamento de medicamentos e fluxo do paciente: O processo de reconciliação precisa estar alinhado aos fluxos e rotinas já existentes de gerenciamento de medicamentos na instituição.
  5. Responsabilidade compartilhada pela equipe multidisciplinar: Profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros e farmacêuticos, são responsáveis por garantir que a reconciliação seja executada corretamente.
  6. Envolver pacientes e familiares: A participação ativa dos pacientes e seus familiares é crucial para garantir a precisão das informações e o entendimento de todos os medicamentos em uso.
  7. Capacitação contínua da equipe: Profissionais envolvidos no processo de reconciliação de medicamentos devem receber treinamentos frequentes para garantir que o histórico medicamentoso seja o mais completo e preciso possível.

Seguir esses princípios assegura um processo eficaz de reconciliação medicamentosa, reduzindo riscos e promovendo um cuidado mais seguro e eficiente.

Agora que você entende a importância da reconciliação de medicamentos para a segurança e o bem-estar do paciente, te convidamos a conhecer nosso serviço especializado em assessoria de importar de medicamentos oncológicos e especiais e entender como podemos contribuir com o seu tratamento. Navegue pelo site da Pharmaimports hoje mesmo!

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