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Medicamentos oncológicos e os efeitos colaterais

Homem sentado em um sofá sentindo os efeitos colaterais de um medicamento oncológico.

Durante um tratamento contra um câncer, uma das preocupações são as consequências dos medicamentos oncológicos e os efeitos colaterais. Esses efeitos podem ser os mais variados e dependem de cada tipo de tratamento.

Os efeitos colaterais mais comuns são: náusea, constipação ou diarreia, vômitos e a falta de apetite. A queda de cabelo também é comum após a realização de alguns tratamentos.

Assim, é importante entender melhor o que é o efeito colateral de um medicamento e se é possível evitá-lo, para que os tratamentos sejam mais tranquilos, e o paciente se sinta mais seguro, por entender o que está acontecendo com seu organismo.

Acompanhe até o final e entenda os pontos mais relevantes sobre o assunto!

O que significa efeito colateral de um medicamento?

Um efeito colateral é um efeito não pretendido, ou seja, a ocorrência de alguma interferência no organismo, consequência do uso de um medicamento. Ou seja, um efeito paralelo ao desejado.

Porém, é importante destacar que não são todas as pessoas que sentem os mesmos efeitos colaterais, ao tomarem os mesmos medicamentos. A intensidade também pode variar de pessoa para pessoa. Tudo vai depender das doses e do tipo de medicamento, do organismo do indivíduo e de como a medicação foi ministrada.

Efeitos colaterais mais comuns

Entre os medicamentos especiais, é importante ficar ciente dos efeitos colaterais mais comuns, sendo:

  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Erupções na pele;
  • Rachaduras na pele.

Independentemente de ser mais ou menos comum, qualquer efeito colateral sentido pelo paciente deve ser compartilhado com o médico responsável pelo tratamento, para o devido acompanhamento e a análise dos sintomas.

Efeitos colaterais a longo prazo

Além dos efeitos imediatos, existem aqueles chamados de tardios: os efeitos colaterais a longo prazo. Podem surgir após meses, ou até anos, depois que um tratamento foi encerrado.

Alguns dos principais são:

  • Problemas pulmonares, em razão da radioterapia ou quimioterapia;
  • Problemas cardíacos decorrentes de radioterapia na região torácica;
  • Dificuldades de concentração, aprendizagem e memória, em decorrência de doses altas de radioterapia na cabeça;
  • Problemas dentários e de visão, em razão de quimioterapia, radioterapia e medicamentos esteroides.

No entanto, tudo isso são apenas possibilidades, e a ocorrência ou não de algum efeito tardio depende de inúmeros fatores. O fato de um paciente ter passado por algum dos tratamentos mencionados, por si só, não significa que um efeito tardio ocorrerá.

Conseguimos prevenir alguns dos efeitos colaterais?

Mais uma informação muito essencial: é possível fazer a prevenção de efeitos colaterais ou, ao menos, amenizá-los. Todo efeito indesejado tem uma medida paliativa, que pode se apresentar menos ou mais efetiva, a depender do caso.

Um exemplo é o uso de toucas hipotérmicas, geladas, que resfriam o couro cabeludo do paciente enquanto faz a infusão de algum medicamento para tratar o câncer. Esse dispositivo consegue prevenir que o cabelo caia durante o tratamento, sendo uma medida que geralmente contorna esse efeito colateral. 

Por isso, conversar com o médico, expor as dúvidas e compartilhar qualquer tipo de reação experimentada em decorrência do tratamento é essencial. Desse modo, poderá auxiliar o paciente em relação aos medicamentos oncológicos e efeitos colaterais, para que o tratamento ocorra o mais tranquilamente possível, como mínimo de consequências negativas para o organismo, o psicológico e a autoestima do paciente.

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